Curiosidades Fascinantes
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O Segredo da Epilepsia

Machado de Assis sofria de epilepsia, condição que manteve em segredo durante toda a vida. Apenas pessoas muito próximas sabiam de suas crises. Esta condição influenciou sua visão melancólica da vida e aparece sutilmente em algumas de suas obras.
Superando a Gagueira
Na juventude, Machado era gago. Para superar esta dificuldade, praticava discursos sozinho e lia em voz alta. Curiosamente, tornou-se um orador respeitado na Academia Brasileira de Letras.
Educação Autodidata

Machado frequentou apenas a escola primária. Todo seu vasto conhecimento de literatura, filosofia e línguas (francês, inglês, alemão e grego) foi adquirido por conta própria, através de leitura voraz e disciplina férrea.
Capitu Existiu?
Há teorias de que Capitu foi inspirada em uma paixão de juventude de Machado. Alguns pesquisadores apontam semelhanças entre a personagem e Carolina, sua esposa, especialmente os 'olhos de ressaca'.
Os Muitos Pseudônimos
Machado usou diversos pseudônimos ao longo da carreira: Victor de Paula, Max, João das Regras, Lara, Manassés, entre outros. Cada um era usado para diferentes tipos de texto e experimentos literários.
Mestre do Xadrez

Machado era um excelente jogador de xadrez. Participava de torneios no Club Beethoven e chegou a publicar problemas de xadrez em jornais. Via o jogo como metáfora da vida e da literatura.
Primeira Fotografia
A primeira fotografia conhecida de Machado data de 1864, quando tinha 25 anos. Ele era vaidoso e cuidadoso com sua aparência, sempre vestido impecavelmente, contrariando suas origens humildes.
Funcionário Público Exemplar
Machado trabalhou por mais de 30 anos no Ministério da Agricultura. Era considerado funcionário exemplar, raramente faltava e chegou a diretor de seção. Escrevia suas obras nas horas vagas.
A Cor dos Olhos
Há um debate sobre a cor dos olhos de Machado. Enquanto muitos afirmam que eram castanhos, José Veríssimo, seu amigo próximo, jurava que eram azuis. O mistério persiste até hoje.
A Última Carta para Carolina

Após a morte de Carolina, Machado escreveu uma carta comovente para ela, encontrada em seus papéis: 'Querida Carolina, ao lado do teu jazigo, o meu está aberto...' Morreu 4 anos depois.
Biblioteca de 600 Volumes
A biblioteca pessoal de Machado tinha cerca de 600 volumes, incluindo clássicos em várias línguas. Hoje está preservada na Academia Brasileira de Letras, com anotações preciosas do autor.
Rejeitado pelos Modernistas
Inicialmente, os modernistas de 1922 rejeitaram Machado por considerá-lo muito 'afrancesado'. Só depois Mário de Andrade e outros reconheceram sua genialidade e modernidade.